terça-feira, 2 de novembro de 2010

A importância do tempo

Prof. Felipe de Aquino

O melhor presente é o tempo presente, por isso é preciso aproveitá-lo bem. Há uma ciência para utilizar o tempo. Não se trata de fazer as coisas correndo, mas de não desperdiçá-lo com coisas sem sentido.
Para viver bem é preciso saber usar o tempo; é nele que construímos a nossa vida. Cada momento de nossa existência tem consequências nesta vida e na eternidade. Por isso, não podemos ficar “matando o tempo”; pois seria o mesmo que estar matando a nossa sua vida aos poucos.

Na verdade, o presente é a única dádiva que temos, porque o passado já se foi e o futuro a Deus pertence. Viva intensamente o presente e tenha sempre em mente que a pessoa mais importante é essa que está agora na sua frente. O trabalho mais importante é este que você está fazendo agora; o dia mais importante da vida é este que você está vivendo hoje; o tempo mais importante é o agora.

Alguns me perguntam como consigo fazer tantas coisas; a resposta é simples: se não perder tempo, pode-se para fazer tudo que é importante. É claro que precisamos priorizar as atividades. Viver é como escrever um livro, cujas páginas são nossos atos, palavras, intenções e pensamentos. As coisas pequenas, mas vividas com amor, assumem um valor elevado; enquanto muitos momentos aparentemente brilhan­tes são comparáveis a bolhas de sabão.

Abrace com toda força as oportunidades que você tiver para crescer nos estudos e numa profissão. A vida não nos dá muitas chances, e se você não as aproveitar bem, poderá chorar mais tarde.

Nunca fique sem fazer nada, ainda que você esteja desempregado ou de férias; pois sabemos que “mente vazia e desocupada é oficina do diabo”. Descansar não quer dizer ficar sem fazer nada, é mudar de atividade. Mesmo no campo ou na praia de férias, você pode fazer algo que o descanse e que seja útil.

Se fizermos as contas, veremos que todas as manhãs são creditados 86.400 segundos para cada um de nós; e todas as noites este saldo é debitado como perda e não nos é permitido acumulá-lo para o dia seguinte. Todas as manhãs a sua conta é reiniciada, e todas as noites as sobras do dia anterior se evaporam.
Não há volta. Você precisa aplicar, vivendo o presente, o seu depósito diário. Invista, então, no que for melhor, em bens definitivos e não fugazes. Faça o melhor cada dia.

Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que repetiu de ano. Para perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuramente.
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a um editor de jornal semanal. Para perceber o valor de uma hora, pergunte aos namorados que estão esperando para se encontrar.
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu o ônibus. Para perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém que conquistou a medalha de ouro em uma Olimpíada.

Lembre-se: o tempo não espera por ninguém. O dia de ontem é história, o de amanhã é um mistério, o de hoje é uma dádiva; por isso é chamado Presente!
Não deixe que o tempo escorra por entre os dedos abertos de suas mãos vazias. Segure-o de qualquer maneira para que ele vire eternidade.
Por que esperar amanhã para viver?
O presente está cheio do passado e repleto do futuro. O bom aproveitamento do dia de hoje é a melhor preparação para o dia de amanhã. O tempo é sagrado, porque o evento da salvação se inseriu no seu histórico; mas é preciso ter uma noção correta do uso do tempo. Alguns pensam que “tempo é dinheiro” e não conseguem parar. Não é assim.   

Emmir Nogueira tem uma bela reflexão baseada em Jacques Phillippe, autor de “Liberdade Interior” (Ed. Shalom, 2004), o qual nos ensina que há dois tempos: um exterior (contato pelo relógio) e outro interior (contado pelo amor). Transcrevo aqui uma reflexão desse livro:

"O tempo exterior é o tempo do fazer, do trabalhar, estudar, produzir, produzir, produzir. É o tempo das horas marcadas, das agendas lotadas, dos compromissos importantes e inadiáveis. É o momento que estressa, envelhece, desgasta e irrita. Período que me fecha em mim mesmo, que me leva a pensar mais em mim do que nos outros, tempo de receber e acumular. Tempo de usura."
"O tempo interior é o de ser, de trabalhar com gratuidade, estudar com extasiamento, produzir para o bem de todos, ainda que me 'prejudique'. É o momento de esquecer o relógio diante da necessidade do outro. Tempo das agendas, em cujas páginas sempre cabe mais uma horinha, tempo dos importantes e inadiáveis compromissos com a vontade de Deus."
"Tempo interior é o tempo que pacifica ao ser doado e rejuvenesce, porque tudo espera; tempo que refaz, porque tudo crê; paciente, porque tudo suporta. É quando me abro para o outro e para as boas surpresas de Deus, tempo de dar e partilhar; de gratuidade. É aquele tempo que se chama "paciência histórica", ciente de que Deus tem o comando de tudo; por isso não se apressa em julgar e se recusa a imprimir sentenças."

"Tempo interior é momento de quem ora, de amor registrado pelos relógios da eternidade, sem ponteiros nem dígitos; tempo que sempre sobra. É o tempo em que Deus vive, quando se partilha com Ele carregado dos seus segredos de amor. Tempo que "guarda tudo em seu coração", submete-se inteiramente à vontade do Senhor. O tempo da eternidade vivido no espaço que se chama hoje."

Usamos tanto a palavra URGENTE, que ela perdeu sua força. O que é urgente de fato? As nossas correrias? Não. Urgente é saber perguntar: qual o sentido de tudo o que estou fazendo? O mais iminente é saber agradecer a Deus o nascer do Sol que se repete a cada dia, é o relacionamento com os filhos, o abraço na esposa, é saber gastar o tempo com os outros. Urgente é não se esquecer de viver a vida.
As pessoas não se tornam grandes por fazerem grandes coisas. Fazem grandes coisas por serem grandes pessoas. Para ser grande é preciso, pacientemente, construir-se a cada dia.

Comunhão dos santos e finados

Dom Orani João Tempesta
http://www.cnbb.com/

No início de novembro celebramos a Solenidade de Todos os Santos e Dia dos Fiéis Defuntos. São celebrações, como a de Finados, que nos unem aos nossos irmãos e irmãs já falecidos, que se encontram na casa do Pai, “onde existem muitas moradas”, e, muitos já fazem parte na comunhão dos santos da Igreja celeste como os Santos e Santas.

O ensino católico da oração que fazemos está unido intimamente ao dogma de suma importância para compreendermos a nossa íntima união com os falecidos: o dogma da comunhão dos santos. Santos, aqui compreendidos, não são apenas os santos canonizados pela Igreja pura e simplesmente, mas todos aqueles que pelo batismo juntam-se aos que creem na Palavra do Senhor Jesus (cfr. Catecismo da Igreja Católica 958).

Com o termo comunhão dos santos afirmamos a existência de uma íntima união sobrenatural entre todos os que são membros do Povo de Deus.

Nessa comunhão estão todos os crentes que foram incorporados pelo batismo na Igreja. Pelo nascimento da água e do Espírito nos tornamos parte do corpo místico de Cristo, Sua Igreja. Tornamos-nos nela membros, uns com os outros, enquanto comunhão de vida na oração e na liturgia.Todos os que são de Cristo, estão unidos a Cristo. A vida de cada um é ligada de forma única e essencial em Cristo e por Cristo, o que não exclui a vida sobrenatural na Igreja.

Aliás, a Igreja é essencialmente uma comunhão dos santos, tanto entre os fiéis ainda caminhantes para a eternidade, como para os que já nesta se encontram. É um vínculo de amor e uma abundante e permanente troca de bens espirituais, que a todos beneficia na santidade.

Existe uma comunhão espiritual que nos une a todos os batizados, aqueles que morrem na fé e na graça, laços estes que não se rompem com a morte. A oração não tem limites, e seu poder não diminui nem com a distância nem com o passar do tempo. Como fruto de amor, ela é como um feixe de luz que penetra em nossa alma e nos coloca na presença do Salvador. Nós, cristãos desse mundo, não cortamos os nossos laços com a Igreja que já se encontra na presença do Pai, mas os que estão lá contam com as nossas orações, como nos diz a sua palavra: os que se aproximaram “da montanha de Sião, do Deus vivo, da Jerusalém celestial, e das miríades dos anjos”, e que fazem parte da “assembleia festiva dos primeiros inscritos no livro dos céus, e de Deus, juiz universal, e das almas dos justos que chegaram à perfeição.” (Hb 12, 22-23).

Desde os tempos apostólicos, baseada na crença da unidade e do poder da oração, e na comunhão do santos, sempre aconteceu a oração pelos que já se foram, para que estes intercedessem junto de Deus, e que eles também contassem com as nossas orações, tal como contaram em vida com o nosso amor e a nossa atenção. Lembremo-nos, por exemplo, da extrema veneração pelos mártires já nos primórdios da Igreja.

A ressurreição de Jesus aponta sempre para a plenitude da vida. Em toda a liturgia do Dia de Finados a Igreja quer, portanto, celebrar a vida. Lembramos a derrota do último inimigo (1Cor 15, 26). Viveremos no amor incomparável, no amor sem egoísmo, onde acontecerá a verdadeira partilha numa comunidade sem fronteiras e barreiras humanas, que tanto insistimos em levantar nesse nosso mundo. Nossa oração deve ser, sim, de agradecimento pela vida que nossos irmãos e irmãs têm agora em abundância.

Porém, celebrar o Dia de Finados significa professar a fé, a vida e a esperança. Para a escuridão da morte, que a todos angustia, temos, como cristãos, a certeza da ressurreição.

A celebração deve estar em torno da morte e ressurreição de Jesus, que é alimento constante na forma de viver uma fé sólida e que nos quer solidários no amor, inclusive com os falecidos. Solidariedade esta que nos compromete, quando devemos prosseguir firmes em nossa caminhada de fé, compelindo-nos na caridade para com o próximo e assumindo a nossa vida, já aqui, pelos que sofrem e precisam de nós.

Nossa vida deve ser esse processo contínuo no amor, e não caminhada para morte. Este compromisso com a vida, talvez o ideal mais perfeito da comunhão dos santos, pode ser uma maneira concreta de sermos solidários com os falecidos. Portanto, essa solidariedade na vida de fé, também nos impulsiona para uma responsabilidade na edificação da Igreja e da vida dos homens. Os dons, os talentos recebidos devem ser fonte de graça e de testemunho. Isso abrange tanto a solidariedade no compartilhar os bens espirituais – comunhão propriamente dita – como partilhar os bens materiais. A consciência cristã deveria ser movida por essa partilha generosa e aberta. Isso tudo nos faz, vivos e mortos, cooperadores no plano de Deus, que busca a felicidade de seus filhos.

Assim, a comunhão com os falecidos, através destes dias de liturgia dedicados a oração por eles, deve ajudar-nos a melhor vivenciar o amor pelo próximo.

Na caridade e na comunhão cristã somos convidados, como católicos, a participar vivamente das celebrações e das visitas aos cemitérios para que sejam, efetivamente, um eloquente e sincero sinal de comunhão divina no amor, que se encerrará na eternidade junto à casa do Pai. Na vida em Deus não haverá mais tristeza, nem dor, nem separação, nem perda, mas apenas caridade, amor. E nos esforcemos para viver no bem – como nos ensina 2Mac 12,46 – “era esse um bom e religioso pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício expiatório para que os mortos fossem livres de suas faltas”.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eleições 2010: Compromisso e missão

Dom Canísio Klaus

No dia 03 de outubro, todos os brasileiros maiores de 16 anos são convidados a se dirigirem à sua sessão eleitoral para ajudarem a escolher os futuros governantes do país, ou seja, escolher o presidente do Brasil, o governador do Estado, os senadores da República e os deputados federais e estaduais.

Ciente da importância deste momento para a melhoria das condições de vida do povo da região, aproveito a oportunidade para fazer algumas considerações. Faço-as em base à Cartilha assinada, entre outras entidades, pelo Conselho Nacional dos Leigos do Brasil e pelas Pastorais Sociais ligadas à CNBB.

O pressuposto é de que o nosso voto “tem conseqüências para a vida do povo e para o futuro do país”. Por isso, além de votar em candidato “ficha limpa”, precisamos olhar a capacidade e as convicções do candidato. Olhar para as intenções que movem a pessoa a se apresentar como candidato e se seus princípios estão em sintonia com os princípios que orientam a minha vida. Jamais deveremos dar o nosso voto a alguém pelo simples fato de nos haver favorecido em alguma coisa ao longo da vida.

A Igreja Católica, conforme afirmação de Bento XVI, “não pode e nem deve tomar nas suas próprias mãos a batalha política”. Por isso ela não apresenta candidatos, mas incentiva seus membros “a que se engajem na ação política e participem da vida pública, assumindo funções legislativas e administrativas que se destinam a promover, orgânica e institucionalmente, o bem comum” (Deus Caritas est, nº 28). Pede que não sucumbam à tentação de afirmar que “não adianta votar pois, todos são iguais e nada vai mudar”. A nossa história oferece bons exemplos de lutadores pela conquista da democracia. Entre os atuais candidatos existem várias pessoas idôneas que são movidas pelo real desejo de colaborar na construção de uma sociedade justa, próspera e fraterna, e que são merecedoras da nossa confiança.

Para nos ajudar a definir o voto, apontamos alguns princípios que estão na cartilha acima citada:
1.Examinar as idéias e os valores que o candidato defende.
2.Examinar os projetos do candidato e confrontar com os projetos do partido ao qual ele está filiado.
3.Votar em candidatos cujas propostas defendam a dignidade da pessoa humana e da vida. Projetos que ajudem a construir a cultura da paz, através da inclusão social e da proteção das pessoas contra as diversas formas de violência.
4.Escolher candidatos comprometidos com a diminuição do desemprego, com programas de apoio às famílias de baixa renda e com a questão ecológica.
5.Candidatos que incluem em seus programas o cuidado com a infância, o combate à prostituição infantil, a educação escolar de qualidade, os direitos dos idosos...
6.Candidatos comprometidos com a construção da sociedade plural, onde os direitos humanos sejam respeitados.

Aproveitemos os dias que nos separam do dia 03 de outubro para nos informar sobre a vida e os projetos dos candidatos, para que nosso voto seja consciente e que no futuro não precisemos nos arrepender por termos dado o nosso voto a esta ou aquela pessoa.

Nossos Santos e nossos pecadores

Pe. Zezinho

Não nos compete julgar. Fatos são fatos. Temos santos e temos pecadores. Aceitemos a realidade e trabalhemos com ela. Não é a toa que começamos nossas missas pedindo perdão e admitindo-nos pecadores e tornamos a pedir perdão antes da comunhão. Não somos uma igreja de anjos. Nenhuma igreja é.

No dia 30 de abril de 2010, das 20,25 às 20,29 a TV Globo apresentou duas notícias; uma sobre a morte da Irmã Dorothy Stangl e outra sobre o caso de pedofilia de três sacerdotes católicos. Detalhe: em nenhum momento a notícia sobre a mártir assassinada por defender a ecologia e os que trabalhavam na terra lembrava que ela era católica, irmã de caridade e religiosa. Foi apenas identificada como missionária norte-americana. Mostraram seu irmão e sua foto.   

Na notícia seguinte sobre pedofilia e prevaricação de sacerdotes católicos os sacerdotes foram três vezes identificados como padres e monsenhores.

Não é a primeira vez. Para nossos mártires que deram a vida pelo povo nenhuma identificação como católicos. O povo não ficou sabendo que se tratava de uma freira. Para quem errou a identificação: padres...
Intencional? Acaso? Eis aí mais uma razão pela qual devemos desenvolver nossa própria mídia. As outras mídias não têm a obrigação de mostrar e homenagear nossos santos e mártires. Se escolhem identificar como católicos nossos irmãos que erraram e não identificar como nossos os irmãos  que deram a vida pelo povo e os ameaçados de morte por lutarem pelo povo, cabe-nos questionar seus motivos. Direito de selecionar a notícia eles têm. 
Na América Latina mais de 200 católicos, vários deles missionários, já morreram pelo povo. Não são lembrados. Proponho um dia de memória dos nossos mártires e uma ladainha com os seus nomes para ser recitada em outubro no mês das missões. 
Não nos convém alardear nem tão pouco  esquecer ou esconder os pecados cometidos por católicos: são uma dolorosa realidade. Todas as igrejas têm seus pecadores. Também nós temos os nossos. Todas têm os seus santos. E nós temos centenas deles. Sejam lembrados e reverenciados. Não esperemos que quem não crê como nós o faça. Nenhuma queixa contra a mídia que prefere noticiar nossos pecados e nossos pecadores. Fazem o que acham que devem fazer. Nós é que poderíamos fazer mais por nossos mártires. Somos a Igreja que mais os tem no Brasil e na América Latina. Oremos por uns outros.

domingo, 12 de setembro de 2010

Santuário Nacional reforça campanha contra ação dos 'malhadores de fitinhas'

Preocupado com a segurança dos devotos que visitam a Casa da Mãe, o Santuário Nacional lançou, no mês de maio, uma campanha para alertar os motoristas que vêm à Casa da Mãe Aparecida, sobre a abordagem dos chamados ‘malhadores de fitinhas’.

Nesta semana, mais uma etapa da campanha se iniciou: a colocação de três outdoors orientativos sobre a ação e abordagem dos malhadores de fitinhas.

As estruturas foram colocadas na avenida Itaguaçú (2) e na entrada do Santuário pela avenida Getúlio Vargas (1), com o intuito de alertar os motoristas que visitam o Santuário Nacional sobre a atividade mal intencionada de pessoas que se aproveitam da atenção dos romeiros para ludibriá-los, com a venda de fitinhas de lembrança de Aparecida.

A ação dos vendedores de fitinhas, que, mentirosamente se identificam em nome do Santuário Nacional ou em nome de entidades da cidade, acontece nas entradas do Santuário.

Através do portal A12.com, das suas redes sociais e pela REDE APARECIDA, vídeos e textos estão sendo veiculados há 4 meses ininterruptamente, como forma de alerta ao visitante. Assista ao vídeo, clique aqui.








O Santuário Nacional alerta: nas entradas e saídas da cidade, dirigindo-se ao Santuário Nacional, não abra seu carro para estranhos.

Como é ser um jovem católico

Entende-se por católico, aquela pessoa que aderiu à religião Católica para o seguimento a Jesus Cristo. Ser católico não é só dizer que é, mas seguir com amor o que Ela – A Igreja – nos apresenta e nos propõe para um seguimento fiel a Jesus Cristo. Deve-se escutar sempre a Palavra de Deus e praticá-la, observar os mandamentos de Deus e da Igreja, servir e amar os irmãos, participar das pastorais e movimentos, celebrar os Sacramentos, especialmente a Eucaristia, Ápice da Vida da Igreja.

Ser católico não é fácil, menos ainda nos tempos modiernos. As críticas à Igreja e à Doutrina Católica são bastante, o protestantismo aumenta a cada dia, os fieis cada vez mais dispersados no mundo. Se para os mais experientes é difícil, quanto mais para um jovem, que sempre está em mudança, com sua garra e disposição, agitado, sempre em discernimento. Como ser um jovem católico ativo na Igreja?

Muitos têm uma pequena concepção que “a Igreja é pra gente velho”, mas não ver que hoje a maioria dos padres são jovens e que têm muitos jovens ativos na comunidade e são felizes por isso. A Igreja é rica em movimentos e pastorais, ou seja, em ministérios e vem investindo muito em como evangelizar a juventude. Hoje existe a PJ (pastoral da juventude), o EJC (Encontro de Jovens com Cristo), vários encontros para jovens, como, por exemplo o DNJ (Dia Nacional da Juventude), a Catequese, especialmente da Crisma, que são jovens os catequistas. A Igreja está aberta para a novas comunidades de vida e aliança e aos novos carismas.Hoje muitos jovens são participantes da Renovação Carismática Católica, que vem sendo uma grande ajuda na evangelização da juventude.

O jovem tem muitas opções para ser um católico fiel e ativo, basta ser incentivado, querer e ter responsabilidade. Ser um jovem católico nos proporciona novas conquistas, amizades, um bom relacionamento com o próximo e um grande amigo: DEUS. O jovem é bem querido na Igreja e é o futuro desta mesma Igreja. Por isso vamos aderir com amor a proposta da Igreja em seus ministérios diversos e servir a Deus na observância da Palavra, Eucaristia, Caridade e anunciar o Cristo, que é Caminho, Verdade e Vida.

A Misericórdia de Deus

O Evangelho é o famoso texto de Lucas chamado “Filho Pródigo”. Na verdade o tema é a misericórdia do Pai, que permite que seu filho viva plenamente sua liberdade, mesmo de modo errado.

Quando o rapaz caiu em si, viu que havia cometido uma grande falta de amor. Exatamente por ter vivenciado o carinho do Pai durante o tempo em que morou em casa e inclusive o respeito dele por sua liberdade, mesmo que exercida de modo enganoso, ele pode perceber a armadilha em que havia caído – usufruir prazeres do mundo – e, ao mesmo tempo, os meios de como se libertar dela – o amor do pai.

Assim, se às pessoas, através do contato conosco, forem revelados o amor de Deus como o Pai Misericordioso, ensinado e demonstrado por Jesus Cristo, quando tiverem desejosas de retornarem à Família de Deus, saberão que o contato conosco será a porta que levará a Jesus e aos irmãos.

Por outro lado, o modo de acolher o filho penitente, sem exigir pedidos de perdão e atitudes humilhantes, demonstram o respeito e o carinho do pai. Também nós deveremos acolher com carinho todos aqueles que foram tocados pela Luz de Deus e estão voltando à reconciliação com o Senhor ou com um de seus filhos.

Deus é Pai, é Amor, é Vida! Por isso seu relacionamento com o pecador é de misericórdia. Foi isso que nos revelou o Coração de Jesus.

Como filhos de Deus, nossa atitude para com o pecador, será igual, de irmão, absolutamente fraterna e misericordiosa, sem nenhum gesto arrogante, nenhum gesto humilhante.